“Quero de joelhos, ver meus filhos de pé”.
Aconteceu no último sábado, 26 de agosto, no Centro Educacional de Manhuaçu, Diocese de Caratinga, o 2º Encontro da Província 1 do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos. Após o café partilhado, todos os grupos do Movimento foram acolhidos: mães das paróquias da Arquidiocese de Mariana e das Dioceses de Itabira-Coronel Fabriciano, Governador Valadares e Caratinga, esta última anfitriã do encontro. Tendo entronizado a imagem de Nossa Senhora de La Salette, as mães rezaram o terço pelos filhos. Pe. Ueliton Neves, diretor espiritual da província 1 do Movimento, juntamente com Raquel Bassoto, a coordenadora estadual, Ivaneyde, coordenadora do Movimento na Paróquia São Lourenço, em Manhuançu, e Moninha Quintero, apoio nacional Escola São João Batista, fizeram a abertura oficial acolhendo todas as mães. Pe. Para desejar as boas vindas, se fez presente o Pe. Rogério, missionário sacramentino de Nossa Senhora e pároco da Paróquia Bom Pastor, de Manhuaçu. A programação do encontro contemplou momentos de formação com os temas: Ser mãe missionária, chamadas e capacitadas por Deus; Santidade, um chamado que exige resposta; Itinerário espiritual para as mães. As formações ocorreram pela manhã. Além das formações, a programação contemplou ainda oficinas, talk show e momentos de oração. No período da tarde o Pe. Willis de Oliveira Gama, pároco da paróquia São José, Manhuaçu, fez a pregação com o tema “O Espírito Santo, protagonista da missão” e o Pe. Carlos Roberto Altoé, missionário sacramentino de Nossa Senhora e pároco da Paróquia São Lourenço, de Manhuaçu, fez a última pregação com o tema “A missão se faz serviço”.
O Carisma do movimento das mães que oram pelos filhos existe como uma grande ferramenta que Deus, mediante seu espírito, suscita na Igreja para levantar um exército de mães que oram. Neste sentido, o carisma do Movimento é restauração das famílias pelo poder da oração de intercessão, a partir do tripé obediência, humildade e unidade.
O movimento Mães que Oram pelos Filhos tem por objetivo reunir mães, tias, sejam mães biológicas ou espirituais, em uma rede de oração de intercessão por seus filhos e por suas famílias. Estas mulheres se reúnem semanalmente em suas paróquias, tendo como base o estudo da Palavra, a espiritualidade, formação e discernimento pessoal..
A santa missa de encerramento foi presidida pelo Pe. Ueliton Neves da Silva, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Penha, da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano e Diretor Espiritual do Movimento da Província 1 e concelebrada pelo Pe. Carlos Roberto Altoé, SDN. Em sua homilia, destacou o diretor espiritual:
“As mães dobram os joelhos para rezarem pelos filhos, pela unidade da família e também pelas mães. A oração é o baluarte do movimento, sem a qual não se é possível imitar a Maria, unida em oração com os discípulos do Senhor. Somente pela oração e pela unidade é que o Espírito Santo nos vem. Pois bem. As Mães que Oram são mães resilientes, que mesmo esmagadas pela preocupação, aflições, tribulações, resistem na fé e na oração. Resistem e não desistem. São mães que entendem ser “mães dos filhos que geraram e dos que lhes são dados pelo afeto ou pela fé”. Entendem que os vossos filhos aumentaram nesse grupo no qual se reza por todos os filhos que Maria recebe aos pés da cruz. Mãe dos refugiados, perseguidos, doentes, sem lar… São mães sacerdotais, que intercedem por todos os filhos em todo o mundo. E intercedem pelos filhos sacerdotes do mundo todo a começar pelos mais de perto. Como é bom ouvir vocês rezando! Maria aos pés da cruz sente a dor e o drama das mães que veem seus filhos sofrendo; contudo não dá asas ao desespero pois sabe que o Pai não abandona os seus. Aos pés da cruz, suas lágrimas são expressão de confiança em meio a dor, são perseverança em meio ao mal e ao engano do inimigo. Aos pés da cruz estão todas as mães rezando, sofrendo e vencendo com seus filhos. A Senhora de La Salette que chora, não está derrotada. É a mãe que ama e sofre com o que sofrem seus filhos. As lágrimas de Maria e as lágrimas de cada mãe são contas de esperança que brotam da experiência de Deus e não uma solução mágica para resolver problemas. Lágrimas gritam a Deus como oração silenciosa a quem pode nos escutar e atender.” E concluiu: “Mães, perseverem na oração. Continuem, de joelhos dobrados, a rezar pelos seus filhos. Não se esqueçam do tripé do movimento: humildade, obediência e unidade. Sejam firmes na fé, perseverantes na oração, alegres na esperança e solícitas na caridade. Busquem na Eucaristia a força para as suas fraquezas.”
Pe. Ueliton agradeceu a participação de todas as mães, a acolhida fervorosa na cidade de Manhuaçu, especificamente na Paróquia São Lourenço e a acolhida e apoio do bispo diocesano de Caratinga, Dom Emanuel Messias. Rubiana Fraga, coordenadora da Província 1 do Movimento agradeceu a acolhida na Diocese de Caratinga, aos padres que acompanham o Movimento, a todas as coordenadoras que não mediram esforços para fazer acontecer o encontro, todas as mães do Movimento da Paróquia São Lourenço, na pessoa de Ivaneyde, coordenadora paroquial, todos os patrocinadores e a presença de todas as mães.
Após a missa, Pe. Ueliton realizou um breve momento de adoração a Jesus Sacramentado com a bênção eucarística.