Após o período de Catequese, mais uma turma de catequizandos da Paróquia Nossa Senhora da Penha celebrou a Vivência Eucarística (Primeira Eucaristia). A Vivência Eucarística foi celebrada no último domingo, às 09h, na Igreja São Geraldo Majela, e contou com uma expressiva participação da comunidade e dos familiares dos catequizandos. Acompanhados pelos catequistas Marcos e Aline, agora os catequizandos iniciarão um novo ciclo catequético, da Perseverança.
O sacramento do Corpo e Sangue de Cristo nos dá a vida em plenitude. Esta vida consiste, primeiramente, em comungarmos o corpo e o sangue de Jesus e tê-lo dentro de nós. Quem experimenta sabe o que é comungar o corpo e o sangue do Senhor. Mas, além disso, esta vida de Deus dentro de nós preenche o anseio mais profundo do nosso coração, dando-nos um novo gosto para a vida: o gosto do amor e da comunhão. Quem participa da mesa da comunhão torna-se um com Jesus e colaborador no projeto de Deus, defendendo, protegendo e promovendo a vida.
Por isso a Eucaristia é o Sacramento dos Sacramentos, pois coloca Jesus Cristo no centro da vida cristã e motiva o amor solidário entre as pessoas, famílias, comunidades e Igreja. A Eucaristia ensina que o amor ultrapassa o individualismo e a acomodação.
A Eucaristia é o Banquete, o alimento, o sacrifício que reconstrói a unidade que Jesus almeja para o Seu povo. Quem vive realmente este sacramento torna-se capaz de doar a vida para que a comunhão plena do Povo de Deus se realize.
A Eucaristia é a celebração da presença real e viva de Jesus Cristo entre nós. Fazer memória é torná-lo vivo outra vez e, com Ele, renovamos os compromissos de sermos seus discípulos promovendo o Reino de Deus. A Eucaristia é a celebração da Nova Aliança (cf. 1Cor 11,25), isto é, pacto de Amor que renova as relações humanas e gera uma nova humanidade, um novo mundo onde as relações se baseiam na prática da fraternidade, da partilha, da solidariedade, da comunhão, do cuidado, da compaixão, do perdão, da obediência, da missionariedade.
Comungar não é um rito que gera status (privilégio), mas é um dever que se assume; a Eucaristia não é um momento litúrgico, mas é a espiritualidade de total comunhão com Cristo e com os irmãos. Sem essa perspectiva de compromisso, que é o caso denunciado por Paulo na comunidade de Corinto, corre-se o perigo da promoção do esvaziamento moral desse sacramento. A Eucaristia recebida, portanto, não pode ser estéril.
Deus abençoe nossos catequizandos e renove casa vez mais o ardor missionário de nossos catequistas.