Logo pela manhã da sexta-feira santa, 18 de abril, muitos fiéis saíram das comunidades da paróquia e se dirigiram, rezando pelas ruas, a Via Sacra, para o Santuário São Geraldo Majela, onde, às 07h, Pe. Ueliton Neves, pároco, presidiu a celebração comunitária da penitência. À tarde, pelas 15h, se reuniram para a Ação Litúrgica em muitas das nossas comunidades.
O centro de toda a Ação Litúrgica é a proclamação da Paixão. Durante a Semana Santa, a Paixão é proclamada no Domingo de Ramos (retirada do Evangelho sinótico do ano) e na Sexta-feira.
Após a homilia, teve início a Oração Universal. A igreja abre os braços e o coração para realizar uma oração de intercessão pela salvação do mundo.
Em seguida se deu a apresentação da cruz aos fiéis, cantando três vezes “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.” A assembleia respondeu: “Vinde, adoremos”. O rito da apresentação e adoração da cruz vem como consequência lógica da proclamação da Paixão de Cristo. A Igreja ergue diante dos fiéis o sinal do triunfo do Senhor, que havia dito: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que Eu sou” (Jo 8,28)
Na celebração da Paixão do Senhor, não há realização da Liturgia Sacramental. É realizado o rito da comunhão com as hóstias que foram consagradas na Quinta-feira santa. Após a comunhão apenas uma oração e a despedida da Assembleia, sem bênção.
É o segundo dia do Tríduo Pascal, e o tríduo é celebrado como se fosse um único e mesmo dia, que teve início na noite da quinta-feira santa, e se concluirá na noite do sábado santo, na celebração da Solene Vigília Pascal. Há uma continuidade, por isso o motivo de não ter bênção final nem na quinta, nem na sexta.