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Itabira, 25 de abril de 2024

Fiéis se reuniram nas comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Penha para a Ação Litúrgica na Sexta-feira Santa

10/04/2023 . Notícias da Paróquia

A sexta-feira da paixão é um momento de profundo silêncio e meditação para os fiéis católicos. Neste dia é recordado o julgamento, crucificação e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A liturgia

Dos ofícios realizados na sexta-feira santa, somente a Celebração da Paixão do Senhor está inscrita na liturgia católica. A Igreja antiga celebrava a Sexta-feira santa como comemoração da morte do Senhor. Temos relato dessa celebração desde o século IV. Foi o papa Pio XII, que, em 1955, introduziu a comunhão aos fiéis durante a ação litúrgica e o Vaticano II determinou que a celebração fosse realizada sempre às 15h.

Logo pela manhã, no Santuário São Geraldo, muitos fiéis saindo de várias comunidades se dirigiram rezando, pelas ruas, a Via Sacra. No Santuário, às 07h, Pe. Ueliton Neves, pároco, presidiu a celebração comunitária da penitência.  A tarde, às 15h, muitos fiéis se reuniram para a Ação Litúrgica. As celebrações aconteceram em várias comunidades, as saber: São Geraldo Majela, no B. Major Lage de Baixo; Sagrado Coração de Jesus, B. Praia; Nossa Senhora das Graças, no Oliveira Castro; São José, no Ribeirão São José de Baixo e na Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha, no B. Vila Piedade.

Nesta celebração foram proclamadas duas leituras. A primeira, retirada do livro do profeta Isaías (Is 52, 13-53,12) apresenta o cântico do Servo de Javé, uma profecia sobre o Cristo sofredor que assumiu nossas dores, curando-nos por suas chagas. A segunda leitura é retirada da carta aos Hebreus (Hb4, 14-16; 5, 7-9) e continua a reflexão sobre o Servo de javé: ele é o sumo sacerdote, aquele que nos dá plena segurança de nos aproximarmos do trono da graça.

O centro de toda liturgia da celebração é a proclamação da Paixão. Durante a Semana Santa, a Paixão é proclamada no Domingo de Ramos (retirada do Evangelho sinótico do ano) e na Sexta-feira. Neste dia, a Paixão é do Evangelho de João, capítulos 18 e 19.

A adoração da cruz

Após a homilia, teve início a Oração Universal. A igreja abre os braços e o coração para realizar uma oração de intercessão pela salvação do mundo.

Em seguida se deu a apresentação da cruz aos fiéis, cantando três vezes “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.” A assembleia respondeu: “Vinde, adoremos”. O rito da apresentação e adoração da cruz vem como consequência lógica da proclamação da Paixão de Cristo. A Igreja ergue diante dos fiéis o sinal do triunfo do Senhor, que havia dito: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que Eu sou” (Jo 8,28)

Comunhão

Na celebração da Paixão do Senhor, não há realização da Liturgia Sacramental. É realizado o rito da comunhão com as hóstias que foram consagradas na Quinta-feira santa. Após a comunhão apenas uma oração e a despedida da Assembleia, sem bênção.

O Tríduo Pascal é como se fosse um dia, que teve início na quinta-feira santa, encerrando no sábado, na Solene Vigília Pascal. Há uma continuidade, por isso o motivo de não ter bênção final nem na quinta, nem na sexta.

O silêncio permanece até o sábado quando Jesus é proclamado Ressuscitado dentre os mortos.

Texto e fotos: Pascom Paroquial