“Alguém dentre vós está doente?
Mande chamar os presbíteros da Igreja
para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.
A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o levantará.
E se tiver cometido pecados, receberá o perdão.”
(Tg 5, 14-15).
Nos três dias que antecedem o tríduo pascal, na Paróquia Nossa Senhora da Penha, foram celebradas missas com a unção dos nossos irmãos idosos e enfermos. As celebrações aconteceram na manhã de segunda-feira, dia 11 de abril, no Santuário São Geraldo, com a presidência de Dom Marco Aurélio Gubiotti, nosso bispo diocesano; na terça-feira, dia 12 de abril, pela manhã na Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha, com a presidência do Pe. Edson Vander, vigário paroquial, e a tarde deste mesmo dia na Igreja São Geraldo com a presidência de Dom Marco Aurélio; a última missa com a unção dos enfermos foi celebrada na manhã do dia 13 de abril, na comunidade Sagrado Coração de Jesus, com a presidência do Pe. Ueliton Neves, pároco.
O sofrimento foi sempre um mistério para o homem. Diante da dor e do sofrimento a pessoa humana experimenta a sua debilidade de uma maneira bem acentuada. Por outro lado, experimenta a própria fortaleza. As distintas religiões sempre têm procurado uma resposta ao problema da dor e do sofrimento. Para o cristianismo, a resposta se encontra na pessoa e na obra de Jesus Cristo: Ele, sendo inocente, sofreu pelos culpados e os redimiu através da dor e do sofrimento. O cristão descobre, então, esse valor redentor do sofrimento e da dor e aprende a unir-se aos sofrimentos de Cristo em favor de seu Corpo Místico, que é a Igreja. Unindo os seus sofrimentos aos do Senhor o cristão vê na dor uma oportunidade para reparar e desagravar os pecados e transformar o sofrimento em apostolado eficaz. Os fiéis sejam exortados, portanto, sobre a importância de meditar o valor do sofrimento à luz do mistério pascal de Jesus Cristo.
Mas também é verdade que Cristo não só deu sentido ao sofrimento mas, também, e muitas vezes o aliviou e o curou. O Sacramento da Unção dos Enfermos realiza essas duas vertentes com relação ao sofrimento: por um lado, cura e alivia; por outro, dá forças para superá-lo e para que haja uma verdadeira santificação e apostolado através da dor e do sofrimento.
Texto e fotos: Pascom Paroquial