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Itabira, 20 de abril de 2024

Orientações Pastorais e Litúrgicas para o tempo do Advento e do Natal

29/11/2022 . Notícias da Paróquia

Itabira, 25 de novembro de 2022.

Queridos(as) irmãos(ãs), Animadores de comunidades, Agentes da Pastoral Litúrgica (comentaristas, proclamadores da Palavra e ministérios da música litúrgica), Ministros Extraordinários da Palavra e da Eucaristia, Coroinhas e Agentes da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora da Penha,

Saudações fraternas!

Mais um ano litúrgico está chegando ao fim. Estamos a exatamente a um mês da celebração do Natal do Senhor. Um novo ano litúrgico irá começar! Nossos afazeres e preocupações contribuem para que não percebamos o tempo passar! Tudo parece ou está mais acelerado! A Liturgia nos convida a celebrar o tempo. Ela nos permite parar, sentir, refletir, meditar, rezar, viver e atualizar o Mistério!  Através da Liturgia nós entramos no Tempo de Deus que por sua vez entra no nosso tempo e na nossa história! Com a celebração do Advento iniciamos este novo tempo e este novo ano.  É o tempo que abre para a Igreja a grande celebração da manifestação do Salvador em nossa humanidade. É um tempo de preparação para as festas epifânicas, para que possamos receber o Senhor que vem e se manifesta a nós. É tempo de Alegria! Deus pisou a nossa terra e estabeleceu entre nós a sua morada!

Se é belo o Tempo do Advento, muito mais o tempo do Natal, com os símbolos, músicas, cantos, a família reunida, os amigos, as confraternizações, as celebrações, a fé e a espiritualidade que nos enche de alegria e esperança de dias melhores. É a festa mais querida do ano! A mais esperada! “O Filho de Deus se faz um de nós! Deus entra na história dos homens para fazer dela uma história de salvação, de vida, de paz, de justiça, de fraternidade”.

Sendo assim, requer de todos nós um alegre esforço na preparação das nossas celebrações. Se possível, organizar uma equipe de celebração diferente para cada festa do tempo de Natal: uma para a Missa da Noite, outra para a Missa do Dia, uma para a Sagrada Família, outra para o dia 1º de Janeiro, outra para a Epifania, outra para o Batismo do Senhor e outra para o dia 02 de Fevereiro, Festa da Apresentação do Senhor no Templo, embora um pouco mais distante e fora do ciclo natalino, mas é importante pensar nesta celebração desde já. Na realidade, a Festa da Apresentação do Senhor nos dá a sensação de que o tempo do natal terminou.

Não nos preocupemos só com os textos e os cantos. Preocupemo-nos também com os gestos, os símbolos e sinais: coisas para se ouvir, ver e fazer.

“O tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa”. (NALC, nº39)

1 – O espaço da celebração deve estar despojado e sóbrio. Um tronco com um broto ou um galho seco com uma flor lilás (pode ser uma orquídea) ajuda a simbolizar o sentido da espera. Lembrar que a cor litúrgica é a roxa e a rósea (no terceiro domingo), mais relacionada com a piedosa e a alegre esperança própria desse tempo.

2 – Lembrar que durante o Advento não se usam flores nem se canta o Glória, reservados para a Festa do Natal.

3 – Fazer a coroa do Advento, com ramos verdes, enfeitada com fitas coloridas e, a cada domingo, introduzir uma vela até completar quatro, no final do Advento. Poderá ser colocada junto ao altar ou próxima ao ambão. As velas vão sendo acesas, gradativamente, nas quatro semanas do Advento: no primeiro domingo, uma;  no segundo, duas; no terceiro, três; e no quarto, todas. Estão presentes na coroa três simbologias significativas: a luz como salvação, o verde como a vida que esperamos; a forma arredondada como símbolo da eternidade. Ela expressa muito bem a espera de Cristo como Luz e Vida para todos.

4 – No primeiro domingo do Advento, permite-se abençoar a coroa do Advento e aspergi-la. Pode ser no início da celebração, logo depois da saudação, antes do Ato Penitencial, com a seguinte oração: “Senhor, nosso Deus, a terra se alegra nestes dias, e vossa Igreja exulta diante do vosso Filho que vem como Luz esplendorosa para iluminar os que jazem nas trevas da ignorância, da dor e do pecado. Cheio de esperança em sua vinda, o vosso povo preparou esta coroa com ramos verdes e a adornou com luzes. À medida que as velas desta coroa forem sendo acesas, iluminai-nos, Senhor, com esplendor daquele que, por ser Luz do mundo, iluminará toda a escuridão. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!”

5 – Nos ritos iniciais pode-se realizar o acendimento da coroa do Advento. A pessoa que trouxe a vela coloca-a na coroa, fazendo uma breve oração: “A luz de Cristo que esperamos neste Advento enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, console quem está triste e encha nossos corações da alegria de preparar sua vinda!” ou “Bendito sejas, Deus bondoso, pela luz de Cristo, sol de nossas vidas, a quem esperamos com toda a ternura do coração”. A vela poderá ser acesa por uma mãe grávida. A comunidade pode cantar um refrão apropriado.

6 – Dar destaque especial a todo o Rito da Palavra, proclamando os textos bíblicos de maneira viva, com dignidade, com espiritualidade, de forma orante, sem pressa, diretamente do livro próprio para as leituras. Isso exige que os leitores se preparem bem antes, sobretudo pela oração e pela meditação da Palavra a ser proclamada. À preparação espiritual para a proclamação da Palavra, alia-se a preparação técnica: postura do corpo, tom de voz, semblante, a maneira de aproximar-se da mesa da Palavra, as vestes… A Palavra é realçada também por momentos de silêncio, por exemplo, após as leituras, o salmo e a homilia, fortalecendo a atitude de acolhida à Palavra. No silêncio, o Espírito torna fecunda a Palavra no coração da comunidade, a exemplo de Maria. Cantar sempre o salmo, cujo refrão é acompanhado pela assembléia. Antes da primeira leitura poderá ser entoado um mantra ou refrão meditativo, substituindo qualquer comentário. Após a homilia, o mesmo mantra ou refrão poderá ser repetido. Ex: “Desça como a chuva”, “Ó luz do Senhor”, “Onde reina o amor”, “Shemá Israel”, “Escuta Israel”…

7 – A resposta às preces poderá ser cantada e expressar desejo e expectativa.

8 – No terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete, a cor litúrgica pode ser a rósea. Sendo este domingo, o domingo da alegria, usam-se flores com moderação. A vela deste domingo pode ser rosa.

10 – Antes de cada celebração criar um ambiente de silêncio e contemplação. Durante esse momento poderá ser entoado um mantra. É importante que quem estiver motivando esse mantra o faça adequadamente, isto é, comece bem baixo, vai aos poucos aumentando o volume da voz e depois abaixe novamente até ficar um sussurro. Após esse momento dá-se início a acolhida ou o comentário inicial.

11 – Lembrar da Coleta da Evangelização, dias 10 e 11 de dezembro, cujo percentual de 45% será destinado para o serviço pastoral da Diocese.

12 – No quarto domingo do Advento, será oportuno, durante a celebração, em momento apropriado, colocar a imagem ou figura de Maria e de José no presépio. No final da celebração, lembrando a gravidez de Isabel e Maria, dê-se uma bênção especial às gestantes que forem à celebração.

13 – Em cada celebração, após a homilia, pode-se cantar um refrão meditativo, ou mantra, para ajudar a interiorizar o sentido apontado pelas leituras.

14 – Lembrar que a bênção final é própria do Advento.

15 – O tempo do Advento é marcado de grande riqueza espiritual, alimentando a esperança dos cristãos. Para aproveitar bem toda a sua riqueza, convém que se cuide com maior carinho dos detalhes externos deste tempo (cantos, espaço litúrgico, os diferentes enfoques das leituras e das orações, principalmente dos Prefácios).

16 – O tempo do Advento é próprio para um “balanço” da caminhada cristã, pessoal e comunitária, em direção ao Reino definitivo. Por isso, trata-se de um tempo muito adequado para a celebração do Sacramento da Penitência, acompanhada da confissão sacramental.

17 – Os instrumentos musicais sejam usados com moderação, conveniente ao caráter próprio do tempo do Advento, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor.

18 – Convém lembrar a importância da novena de preparação para a celebração do Natal. Incentive-se para que, nestes dias grupos e famílias se reúnam para juntos ouvirem a Palavra de Deus, rezarem e, assim, à luz desta Palavra, da oração e da fé, estreitarem os laços de amizade e solidariedade entre todos.

19 – Sendo Advento, por excelência, também um tempo mariano, pode-se destacá-lo com alguma imagem ou ícone de Nossa Senhora dentro do espaço celebrativo. Nunca, porém, colocar a imagem sobre o altar. O melhor seria perto da coroa do Advento.

20 – Escolher músicas que expressem o desejo do coração de ver sinais de vida, de justiça e de paz cada vez mais fortes e verdadeiros em nosso tempo, ainda tão marcado pela injustiça, violência e morte. O Hinário Litúrgico I – CNBB, acompanhado de CD, e o Ofício Divino das Comunidades apresentam um repertório excelente de cantos para as celebrações deste tempo.

DIA 24 DE DEZEMBRO, MISSA DA NOITE

  1. Ao final da missa, o presidente da celebração leverá a imagem do Menino Jesus que o entroniza no presépio. Após colocar a imagem na manjedoura, deve-se incensá-la. Um foco de luz pode ser colocado pobre o a imagem do Menino.  O presidente retorna para a cadeira presidencial para a bênção final.
  1. Após a última frase do Anúncio Natalino (Ele é Emanuel, Deus-Conosco), acolher a imagem do Menino Jesus, que poderá ser trazido por um casal vestidos de Maria e José, acompanhados por um grupo de crianças vestidas de anjos ao som de um belo canto natalino e será colocado à frente do Altar (Adestes fideles; Noite Santa; Ó que noite tão bonita; Vinde irmãos, Vinde a Porfia).
  1. O canto do Glória é, sem dúvida, um dos momentos altos da celebração. Deve ser cantado solenemente por toda a assembléia. Os acólitos podem tocar sinos, campainhas.  Deve-se estar atento na escolha dos cantos para o momento do Glória. Ideal é cantar o texto mesmo, tal como está no Missal Romano. Cuidado para não cantar os “glorinhas” trinitários!
  1. Um destaque especial seja dado à Liturgia da Palavra, especialmente o Evangelho. Jesus é o Verbo (Palavra) que se fez carne e habitou entre nós. Antes da Primeira Leitura, cantar um refrão meditativo (“Desça como a chuva”, “Shemá, Israel” ou outros). O Evangelho, no momento de sua proclamação, deve ser incensado e acompanhado de velas.
  1. É noite para valorizar o presépio, flores, luzes, estrelas, vestes brancas ou douradas, cantos muito bem ensaiados e proclamadores da Palavra bem preparados.  Convidar a comunidade a rezar diante do presépio, após a bênção final.
  1. Bênção especial para as crianças e solene para todo o povo, como sugere o Missal Romano.
  1. A celebração do Natal não é celebração de aniversário. É antes de tudo um “sacramento” (presença “hoje” da Luz que nasceu e brilhou definitivamente na Páscoa). Por isso, pedagogicamente, sugere-se evitar qualquer identificação do Natal com um simples aniversário. Não cantar “Parabéns a você”!
  1. A música e os cantos sejam próprios do Tempo de Natal. Assegurar que sejam cantos realmente litúrgicos, lembrando que cantamos a Missa e não na Missa. Privilegiem-se os cantos mais conhecidos e estimados pela comunidade.
  1. É bom cantar o prefácio, o Santo, as aclamações da Prece Eucarística, o Amém após a Doxologia, a Paz e o Cordeiro.
  1. Após a Oração Pós-Comunhão, acender as velas, apagar as luzes da igreja para cantar “Noite Feliz”. Fazer uma bonita mensagem de Natal e dar a Bênção Solene.

DIA 25 DE DEZEMBRO – MISSA DO DIA

0l – Valem as sugestões da Missa da noite.

02 – Na procissão de entrada pode-se introduzir solenemente a imagem do Menino Jesus, levando-a até o presépio por um grupo de crianças ou por um casal vestido de Maria e José.

03 – A mesa da Palavra pode estar adornada com flores.

04 – Após a Comunhão seja lida alguma mensagem de esperança ou um canto que fale desse novo tempo. Na seqüência um (a) jovem de branco poderá trazer uma grande estrela dourada para depositá-la sobre o local onde se encontra o Menino.

DIAS 26 E 27 DE DEZEMBRO – SAGRADA FAMÍLIA

01 – Ao anunciar os cantos, cuidado com alguns possíveis vícios. Por exemplo, “vamos acolher o celebrante com o canto tal”, ou, “vamos cantar o número tal”. Primeiro: a finalidade do canto inicial não é acolher o celebrante, mas fazer com que a comunidade, cantando, já faça a experiência de ser acolhida por Deus em sua casa. Segundo: o celebrante é toda a assembléia, e a pessoa que normalmente costumamos chamar de “celebrante” é o presidente da assembléia celebrante.

DIA 31 DE DEZEMBRO (VÉSPERA) E DIA 01 DE JANEIRO – SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

01 – Colocar em lugar adequado ou trazer na procissão de entrada, uma imagem ou ícone de Nossa Senhora com o Menino. Onde a imagem for ficar, enfeitar com flores e com uma lâmpada acesa a frente.

02 – O cuidado com o repertório litúrgico-mariano é essencial para que não se desfigure esta importante festa mariana. Evidentemente, por estar em contexto natalino, alguns elementos do tempo haverão de permanecer.

03 – Hoje é o Dia Universal da Paz. Por isso, com uma motivação adequada, seja o abraço da paz no início da celebração. Lembrar que no mundo inteiro, neste dia, se reza pela Paz. Lembrar também de rezar pela paz nas famílias, no ambiente de trabalho, nas escolas, nas ruas, na sociedade, nas nossas comunidades, pelos países em guerra, em situação de fome e calamidade.

04 – Privilegiar o uso do branco na ornamentação do espaço litúrgico.

05 – No Ato Penitencial pode-se motivar um pequeno exame de consciência, pedindo perdão a Deus pelos pecados cometidos no ano que está acabando. (Sugestão para o Dia 31/12)

06 – Após a comunhão, reservar um momento de silêncio. Depois pode-se cantar o Magnificat.

07 – Invocar a Bênção Solene, própria para este dia, conforme o Missal Romano.

08 – Motivar para que, ao final da celebração, os participantes manifestem uns aos outros os votos de um santo e abençoado novo ano.

09 – Na procissão de entrada, além da cruz, das velas, do lecionário, uma pessoa, vestida de branco, ou um grupo de crianças, traz uma bandeira branca, símbolo da paz.

10 – A bandeira poderá ser movimentada também durante o canto do Glória, nas aclamações ou em outros momentos em que se achar oportuno.

11 – Durante o canto do Hino de Louvor ou em outros momentos da celebração pode-se agitar bandeirinhas brancas. Lembrar de distribuí-las antes de começar a celebração.

12 – Ofertório: A bandeira da paz acompanha a procissão dos dons até o altar e lá permanece durante todo o rito da Eucaristia.

13 – Onde for possível, cada pessoa recebe, ao sair, uma flor ou fita branca, como sinal da paz recebida e que deve ser levada a todos, durante o novo ano que se inicia.

14 – Será bom conhecermos a mensagem de Paz que o Papa envia neste dia para o mundo inteiro.

DIA 03 DE JANEIRO – EPIFANIA DO SENHOR

01 – Na procissão de entrada, três jovens (ou crianças) carregam uma estrela, a bandeira do Divino e o incenso. Logo atrás, outros três levam as imagens dos magos e as colocam no presépio.

02 – Segundo uma antiqüíssima tradição das Igrejas, permite-se fazer o anúncio da Páscoa e das festas litúrgicas mais importantes do ano. Depois da proclamação do Evangelho, antes da homilia (ou eventualmente em outro momento oportuno), alguém, na mesa da Palavra, proclama solenemente o texto que está à página 39 do Diretório da Liturgia da CNBB 2.015 – Ano B (Anúncio das Solenidades Móveis de 2.015).  Este anúncio solene pode ser feito assim: depois do convite de quem preside, os músicos tocam tambores, enquanto dois jovens entram vestidos de branco. Ao chegarem ao presbitério, dirigem-se à mesa da Palavra e fazem o anúncio ao povo. Depois do anúncio da Páscoa, cantar uma aclamação a Cristo, como: “Cristo ontem, Cristo hoje, Cristo para sempre. Amém! Ou outro semelhante.

03 – Aproveite-se, no final, a bênção solene para esta ocasião, prevista no Missal Romano.

DIA 10 DE JANEIRO – FESTA DO BATISMO DO SENHOR

01 – No ambiente celebrativo, colocar em destaque um arranjo que contenha alguns símbolos do batismo: água, óleo, vela, veste branca. Destacar a pia batismal, enfeitando-a e deixando-a em lugar mais visível, com o Círio Pascal ao lado. Os elementos do Sacramento do Batismo podem ser trazidos na Procissão de entrada.

02 – Ato Penitencial por aspersão.

03 – Após a homilia, algumas pessoas entram com jarras de água e a derramam na pia batismal ou recipiente preparado. A entrada da água poderá ser acompanhada de um refrão apropriado ou com as seguintes palavras:

D – “Neste dia, as águas exultam de alegria por terem recebido no meio do Jordão a bênção santificadora.

O Sol da Justiça se banhou no Jordão, o fogo mergulhou nas águas e foi manifestada a toda a humanidade a misericórdia de nosso Deus.

Hoje, fazendo o memorial do batismo do Senhor e do seu mergulho em nossa humanidade, invoquemos sobre esta água a bênção de Deus, para que todos os que fomos batizados, sejamos confirmados por sua graça e misericórdia.

Bendito sejas, Senhor Deus de todas as águas, que o mundo e a humanidade  fizeste surgir das primeiras águas de tua criação e pelas águas libertastes da escravidão, o teu povo santo. Tu santificaste hoje as águas do Jordão, fazendo nela mergulhar o SOL DA JUSTIÇA. Por isso, nós te pedimos, vem agora por meio do Espírito Santo e santifica esta água. Que todas as pessoas que receberem desta água sejam de novo nascidas pela comunhão contigo, passem das trevas a tua luz admirável, no mistério da Páscoa do teu Filho Jesus e, se tornem teus filhos e filhas muito amados” (cf. Revista de Liturgia, n. 115, p. 213)

04 – Após a bênção da água, fazer a Renovação das Promessas do Batismo. Se o Ato Penitencial não foi feito por aspersão, poderá aspergir a assembléia com um canto apropriado, como por exemplo, “Banhados em Cristo”.

05 – Durante a profissão de fé e a renovação, a assembléia pode segurar velas acesas nas mãos.

06 – Valorizar, nos vários momentos da celebração, as pessoas que assumem a pastoral do batismo na comunidade.

DIA 02 DE FEVEREIRO – FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR NO TEMPLO

01 – As velas podem ser bentas com procissão ou entrada solene, conforme está no Missal. À entrada da Igreja ou do presbitério, canta-se a antífona da entrada, seguindo-se logo o Glória, a Coleta, etc. Seguir as instruções que estão no Missal Romano. Escolher uma das alternativas propostas para a bênção das velas.

02 – No início, todos trazem nas mãos velas apagadas, que acendem ao se entoar a antífona “Luz para iluminar as nações”. Quem preside saúda o povo e, com breve motivação, dá o sentido da festa, convidando o povo a uma participação ativa, consciente e amorosa no mistério que celebramos. A seguir, faz a oração da bênção das velas.

03 – Na procissão, o Padre que preside a celebração pode usar casula ou a capa.

04 – A Bênção e a Missa constituem uma só celebração e têm o mesmo presidente.

05 – Preparar o espaço celebrativo com a imagem de Nossa Senhora (da Luz, das Candeias, da Glória, etc.) e com algumas velas ornamentais acesas.

06 – Com a bênção das velas omite-se, hoje, o Ato Penitencial.

07 – Profissão de Fé: durante a oração do Creio, pedir que todos acendam suas velas e façam a Profissão de Fé com uma das mãos estendidas em direção ao Círio Pascal. Quem preside faz a seguinte motivação: “A vela que seguramos em nossas mãos lembra a vela de nosso Batismo.

Guardem a chama da fé viva em seus corações. Que quando o Senhor vier saiam a seu encontro com todos os santos no reino celestial.  Este será o encontro final, a apresentação, quando a luz da fé se converter na luz da glória.  Então será a consumação de nosso mais profundo desejo, a graça que pedimos na pós-Comunhão da missa”. Em seguida, reza-se o Creio.

08 – Destacar a participação das pessoas idosas e, também, de crianças recém-nascidas com seus pais.

Desejo a todos um Santo e Feliz Natal e um Ano de 2023 repleto de Graças e Bênçãos. Desejo também santas e belas celebrações que possam expressar e traduzir o quanto possível a grandeza e a beleza do Mistério e, ao mesmo tempo, sua pequenez e simplicidade.

Que o Bom Deus abençoe a todos e a Bem-Aventurada Virgem nos acompanhe sempre com a sua maternal intercessão.

Em Cristo Jesus,

Pe. Ueliton Neves da Silva

Pároco

Orientações Paróquia Nossa Senhora da Penha

Carta Pastoral aos Agentes da Música Litúrgica nas Comunidades Eclesiais da Paróquia

Intenções de Missas

A mistagogia das procissões de entrada e saída na ação litúrgica