O mês de agosto, caracterizado como o mês vocacional, instituído pela CNBB em 1981 é uma experiência que vem dando bons resultados em todo o país. De maneira diferenciada, podemos afirmar que todas as nossas comunidades o celebram.
Os objetivos do mês vocacional são: criar consciência vocacional; despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja, assumidas no Batismo; envolver todas as pastorais para a importância da Pastoral Vocacional na Pastoral Orgânica; enfatizar que todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações; privilegiar um tempo na Igreja para uma pregação direta sobre o mistério da vocação na Igreja, sobre o valor do sacerdócio ministerial, e sobre a sua urgente necessidade para o Povo de Deus; para responder eclesialmente ao mandato do Senhor: “De fato a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazer a colheita” (Mt 9,37-38).
O mês de agosto é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Este ano, a Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) junto com o Serviço de Animação Vocacional – Pastoral Vocacional, definiu como temática principal do mês vocacional: “Igreja como uma sinfonia vocacional” e o lema: “Pedi, pois, ao Senhor da Messe” (Mt 9, 38).
A igreja como uma “sinfonia vocacional” é o tema, onde cada um de nós que compõe a igreja dá a sua nota, o seu tom para gerar essa grande harmonia que temos que ter no trabalho pastoral, olhando em cada lugar o desempenho da nossa vocação, a vocação para qual Deus nos chama. A nossa tônica, que é o primeiro passo vocacional, é a nossa oração, é o pedido que Deus nos faz para que a gente reze, para que Ele envie trabalhadores para sua Messe.
No primeiro domingo destacamos o dia do padre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianey, padroeiro dos de todos os padres, memória celebrada no dia 04 de agosto.
No segundo domingo celebramos o dia dos pais, e recordamos, então, o chamado a gerar vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Inicia-se neste Domingo a SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA.
No terceiro domingo rezamos pela vocação à vida consagrada, feminina e masculina, motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para um entrega total.
No quarto domingo celebramos e agradecemos a Deus a generosidade dos catequistas e trazemos presente todos os ministérios laicais, a vocação de todos os batizados.
Durante este mês destacamos vários santos ligados à vocação: São João Maria Vianney (o Santo Cura d’Ars, patrono dos padres, dia 04), São Domingos de Gusmão (08), São Lourenço, padroeiro dos diáconos (10), Santa Clara (11), São José de Calasanz (dia 25), Santa Mônica (dia 27) e Santo Agostinho (dia 28).
O grande convite que a Igreja nos faz é que nessa Igreja, que é uma sinfonia vocacional, isso é, onde todas as vocações e ministérios têm o seu lugar, desde o bispo, o sacerdote, o diácono, os religiosos e religiosas, consagrados e consagradas, a vida, a família, os diversos serviços e ministérios na Igreja, formem essa sinfonia e essa polifonia, onde todas as vocações podem exercer a sua missão, mas podem se expressar de acordo com a sua especificidade.
A vocação é a resposta de Deus providente a uma comunidade que reza. Rezemos pelas vocações e façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para cumprir o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38) e que auxilie e sustente os que já foram chamados e enviados.
Que Deus nos abençoe e nos guarde,
Itabira, 05 de agosto de 2024.
Pe. Ueliton Neves da Silva
Pároco